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O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), unidade subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizou, no dia 10 de maio, o 1º Workshop de Certificação da Aeronave EC-725 AP, na sua versão Operacional da Marinha, no contexto do Projeto H-XBR.
O evento teve como objetivo discutir a integração do Anti-Surface Missile System-ASMS na aeronave EC-725 AP, com foco na análise técnica das condições de separação segura desse artefato.
As discussões contaram com a presença de engenheiros representantes do Consórcio Helibras-Airbus Helicopters, de membros da Divisão de Certificação de Produto Aeroespacial do IFI  (CPA), do Coordenador do Processo, Capitão de Fragata Engenheiro Rafael González, do Assessor Técnico do IFI, Tenente Coronel Aviador Marcelo Fernandes de Oliveira e de pilotos e engenheiros de prova, que são membros consultivos do Instituto de Pesquisa e Ensaios em voos (IPEV).
Desta forma, o resultado do evento foi considerado satisfatório, pois permitiu ao Consórcio Helibras-Airbus Helicopters conhecer com precisão as demandas e expectativas do IFI a respeito dos subsídios técnicos necessários à garantia da rastreabilidade pertinente ao Processo. “Foi bastante oportuno e produtivo para o alinhamento de conhecimentos entre ambas as partes, em que se elucidou várias dúvidas sobre as propostas do Consórcio para a apresentação de evidências de cumprimento de requisitos, bem como a própria discussão sobre estes, representando um ganho de tempo e eficiência”, destacou o Capitão de Fragata Engenheiro Rafael González, corrdenador do processo de certificação.

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A certificação da Aeronave EC-725 na versão Operacional da Marinha

O processo de Certificação de Modificação n.º 1188, que diz respeito à certificação da Aeronave EC-725 AP, na sua versão Operacional da Marinha, faz parte dos trabalhos da Divisão de Certificação de Produto Aeroespacial (CPA) do IFI. Trata-se do último em conclusão de seu desenvolvimento, após sua retomada no ano passado, desde sua abertura em 2013. Conforme acordado entre as partes do Contrato, as versões operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) e Exército Brasileiro (EB) foram priorizadas para a emissão de seus Certificados Suplementares de Tipo Provisórios em 2015.
É considerada a configuração mais complexa em termos de sistemas embarcados, em razão dos requisitos operacionais da Missão de Reconhecimento Marítimo e Missão Naval. Esta última, além de um console de operação instalado à ré da cabine de carga, dedicado ao avançado gerenciamento de informações táticas, há dois lançadores de mísseis Antissuperfície AM-39 Exocet, inédito neste modelo da Empresa francesa.       

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