Naquele dia, entre os bravos heróis daquela Unidade, destacava-se um Oficial que permaneceria todo o tempo em terra, mas não menos combatente:
o 2° Tenente Especialista em Armamento Jorge da Silva Prado, Chefe das Seções de Armamento e Material Bélico. O Tenente Prado era jovem, tinha na época 20 anos, e foi o responsável por gerir todo o armamento empregado pelo 1° Grupo de Aviação de Caça, na campanha da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra.
Mas Prado não estava sozinho. Sob o seu comando, estavam os ex-monitores da Escola de Especialistas, João Ribeiro Casas Costa, João Pereira Leite e Francisco de Assis Barreto, os quais, aliando experiência e conhecimentos técnicos, foram muito além apenas do remuniciamento e da manutenção dos equipamentos. Com inteligência e uma gestão primorosa, eles mudaram procedimentos, adaptaram o projeto das aeronaves e desenvolveram soluções criativas para os sistemas bélicos do P-47.
Fruto deste trabalho de equipe, em terra e no ar, a FAB destacou-se nos céus da Itália, e cumpriu, mercê da tenacidade e do profissionalismo de seus homens, a sua missão.
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